HARD ROCK CAFE
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Este não foi um projecto fácil por 3 ordens de razão: a) A complexidade – O desafio maior foi o de conciliar um programa tão exigente e complexo – violento até – com as características de um prédio do século XIX, típico da arquitectura burguesa portuense. De facto, o programa que apontava para uma ocupação potencial até mais de 200 pessoas em simultâneo numa área, apesar de tudo, pequena, obriga a particulares cuidados com a climatização e exaustão (o que exige sempre maquinaria pesada), com o reforço estrutural e com a segurança contra incêndios. Ao mesmo tempo, a padronização de referência das cozinhas da cadeia Hard Rock Cafe apresenta níveis de exigência que obrigaram a reinventar os espaços disponíveis. Desde do layout inicial até se alcançar um design definitivo, houve todo um processo de adaptação, adequação e tradução do projecto às condições reais oferecidas pelo prédio existente. Tratou-se de um trabalho de equipa, no qual estiveram envolvidos cerca de 40 técnicos de diferentes especialidades. b) A visibilidade – É evidente que a presença de uma das grandes marcas mundiais do sector confere à cidade e ao seu património edificado, uma visibilidade global. Mas não se trata tanto da presença do Hard Rock Cafe, mas sobretudo a opção por um edifício discreto mas detentor das características identitárias da tradição e património edificado da cidade, o qual se procurou preservar e respeitar. A linguagem visual do Hard Rock Cafe, necessariamente pop, espetacular, festiva, assumiu aqui neste um tom mais discreto, concedendo ao edifício a oportunidade de respirar e de se mostrar. c) A preservação do Património – Atendendo ao que foi referido nos pontos anteriores, a nossa maior preocupação foi a de compatibilizar as exigências programáticas com a preservação dos elementos construtivos e decorativos próprios deste tipo de prédio, um equilíbrio nem sempre fácil. Para além disso, o nosso principal objectivo enquanto gabinete de arquitectura, foi a de conseguir que toda esta operação tivesse um carácter reversível, isto é, que não se comprometesse a integridade do edifício.
Porto, Portugal
Arquitectura (Equipa Gdansk): Jakub Hrynkiewicz . Arquitectura (Porto): Adriana Floret (coord.) e Susana Dinis . Especialidades: SE Engenharia + N40W8 Lda + Lusoclima, Lda + NCREP . Construção: Piso Superior – Construção e Reparação de Edifícios, LdaI
Fotografia: João Morgado.
Este não foi um projecto fácil por 3 ordens de razão: a) A complexidade – O desafio maior foi o de conciliar um programa tão exigente e complexo – violento até – com as características de um prédio do século XIX, típico da arquitectura burguesa portuense. De facto, o programa que apontava para uma ocupação potencial até mais de 200 pessoas em simultâneo numa área, apesar de tudo, pequena, obriga a particulares cuidados com a climatização e exaustão (o que exige sempre maquinaria pesada), com o reforço estrutural e com a segurança contra incêndios. Ao mesmo tempo, a padronização de referência das cozinhas da cadeia Hard Rock Cafe apresenta níveis de exigência que obrigaram a reinventar os espaços disponíveis. Desde do layout inicial até se alcançar um design definitivo, houve todo um processo de adaptação, adequação e tradução do projecto às condições reais oferecidas pelo prédio existente. Tratou-se de um trabalho de equipa, no qual estiveram envolvidos cerca de 40 técnicos de diferentes especialidades. b) A visibilidade – É evidente que a presença de uma das grandes marcas mundiais do sector confere à cidade e ao seu património edificado, uma visibilidade global. Mas não se trata tanto da presença do Hard Rock Cafe, mas sobretudo a opção por um edifício discreto mas detentor das características identitárias da tradição e património edificado da cidade, o qual se procurou preservar e respeitar. A linguagem visual do Hard Rock Cafe, necessariamente pop, espetacular, festiva, assumiu aqui neste um tom mais discreto, concedendo ao edifício a oportunidade de respirar e de se mostrar. c) A preservação do Património – Atendendo ao que foi referido nos pontos anteriores, a nossa maior preocupação foi a de compatibilizar as exigências programáticas com a preservação dos elementos construtivos e decorativos próprios deste tipo de prédio, um equilíbrio nem sempre fácil. Para além disso, o nosso principal objectivo enquanto gabinete de arquitectura, foi a de conseguir que toda esta operação tivesse um carácter reversível, isto é, que não se comprometesse a integridade do edifício.
Porto, Portugal
Arquitectura (Equipa Gdansk): Jakub Hrynkiewicz . Arquitectura (Porto): Adriana Floret (coord.) e Susana Dinis . Especialidades: SE Engenharia + N40W8 Lda + Lusoclima, Lda + NCREP . Construção: Piso Superior – Construção e Reparação de Edifícios, LdaI
Fotografia: João Morgado.