EXMO HOTEL
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A história deste edifício remonta ao século XIV. Durante o período almadino ganhou esta fachada neoclássica. No século XX, Carlos Loureiro e Pádua Ramos desenharam-lhe uma escada modernista de uma elegância a toda a prova. Quando chegou a nossa vez, apenas nos restava respeitar todas estas camadas que tinham atingido ali um ponto de equilíbrio notável. Era um banco. Antes disso foi muitas coisas: escritórios de despachantes, de firmas de seguros, armazém. Casa nos primeiros tempos. Agora é um hotel. Amanhã não sabemos. Sabemos, no entanto, que quem vier a seguir continuará a conseguir reconhecer no edifício esta linha do tempo. E se tudo correr bem, pouco se aperceberá de que nós ali estivemos. Fez-se uma leitura crítica das várias camadas históricas incorporadas no edifício e adotaram-se soluções para uma transição sem grandes dramatismos, da função “banco” para a função “hotel”. O fio condutor foi o de acrescentar elementos sem comprometer a presença das várias camadas históricas e fazê-lo de forma a garantir a reversibilidade da intervenção.
Porto, Portugal
Arquitectura/Coordenação: Adriana Floret . Especialidades: A400 . Fiscalização:
Buildgest . Construção: : Lucios – Engenharia e Construção
Fotografia: Ivo Tavares
A história deste edifício remonta ao século XIV. Durante o período almadino ganhou esta fachada neoclássica. No século XX, Carlos Loureiro e Pádua Ramos desenharam-lhe uma escada modernista de uma elegância a toda a prova. Quando chegou a nossa vez, apenas nos restava respeitar todas estas camadas que tinham atingido ali um ponto de equilíbrio notável. Era um banco. Antes disso foi muitas coisas: escritórios de despachantes, de firmas de seguros, armazém. Casa nos primeiros tempos. Agora é um hotel. Amanhã não sabemos. Sabemos, no entanto, que quem vier a seguir continuará a conseguir reconhecer no edifício esta linha do tempo. E se tudo correr bem, pouco se aperceberá de que nós ali estivemos. Fez-se uma leitura crítica das várias camadas históricas incorporadas no edifício e adotaram-se soluções para uma transição sem grandes dramatismos, da função “banco” para a função “hotel”. O fio condutor foi o de acrescentar elementos sem comprometer a presença das várias camadas históricas e fazê-lo de forma a garantir a reversibilidade da intervenção.
Porto, Portugal
Arquitectura/Coordenação: Adriana Floret . Especialidades: A400 . Fiscalização:
Buildgest . Construção: : Lucios – Engenharia e Construção
Fotografia: Ivo Tavares