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Como o mercado está a mudar a contrução






O preço por metro quadrado subiu exponencialmente nas últimas décadas, sobretudo nas grandes cidades como Lisboa e Porto. Este aumento reflete-se no custo final das habitações




Com a valorização do m², a redução das áreas interiores tornou-se inevitável. Contudo, esta redução exige estratégias inovadoras, garantindo que cada metro quadrado seja utilizado de forma eficiente e funcional.


Curioso sobre o novo empreendimento - em obra - “Lumina



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O Custo por Metro Quadrado e a Realidade do Mercado Imobiliário
Escalada dos preços dos materiais: Desde 2020, materiais essenciais como aço, cimento e madeira registaram aumentos expressivos, afetando diretamente os orçamentos das obras.

Falta de mão de obra: A escassez de trabalhadores qualificados no setor da construção tem contribuído para um aumento generalizado dos custos.

Procura elevada em zonas urbanas: O apelo crescente das cidades levou a uma valorização dos terrenos, impactando o custo do m² construído.

Para os promotores, o desafio reside em equilibrar os custos e criar soluções habitacionais acessíveis. Este equilíbrio é muitas vezes conseguido através da redução da área das casas, mas a integração de espaços exteriores tornou-se uma prioridade, especialmente após a pandemia.


A Mudança no Paradigma Habitacional - A Redução de Áreas Interiores
Os projetos contemporâneos priorizam espaços Open Space como Cozinhas, salas de estar e zonas de jantar são frequentemente integradas, eliminando paredes e criando uma sensação de maior espaço.

Espaços multifuncionais: Quartos que funcionam como escritórios ou salas de estar que podem ser transformadas em áreas de descanso são exemplos de flexibilidade habitacional.

Armazenamento criativo: Soluções como camas com gavetas, prateleiras embutidas e aproveitamento de espaços "escondidos" têm ganho popularidade.


A Valorização dos Espaços Exteriores
Se por um lado as áreas interiores estão a diminuir, por outro, a procura por espaços exteriores aumentou significativamente desde a pandemia de COVID-19. O confinamento e as restrições impostas realçaram a importância do contacto com o exterior e o impacto que este tem no bem-estar mental e físico.

Os promotores e arquitetos adaptaram-se rapidamente a esta nova realidade, integrando espaços exteriores nos seus projetos, mesmo em habitações de dimensões reduzidas. Exemplos destas adaptações incluem:

Varandas funcionais: Mesmo pequenas varandas podem ser transformadas em áreas úteis, através do uso de móveis compactos e materiais resistentes às intempéries. Estas varandas podem funcionar como zonas de lazer, trabalho ou refeições ao ar livre.

Terraços e rooftops partilhados: Em edifícios multifamiliares, os terraços partilhados oferecem aos residentes um espaço exterior para relaxar, socializar ou praticar atividades físicas.
Pequenos jardins privados: Em moradias ou apartamentos térreos, pequenos jardins podem ser um verdadeiro diferencial, permitindo uma ligação com a natureza mesmo em zonas urbanas.