CEDOFEITA
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O prédio situado na zona de Cedofeita tinha aquela qualidade própria de todos os edifícios anónimos do século XIX: boa qualidade construtiva. Mas além disso, era também detentor de uma história, ela própria igualmente anónima, de várias modificações que procuraram, ao longo dos tempos, ajeitar o prédio às necessidades dos seus utentes.O resultado final já poucos vestígios apresenta da sua origem, exceto, lá está, a sua qualidade construtiva.
Foi a partir daí que trabalhámos, a pensar num programa ambicioso: criar um lar para uma família de cinco pessoas, sendo que estaríamos obrigados a criar um espaço de escritório para o chefe de família e ainda uma biblioteca.
Tratando-se de uma família “numerosa” (pelo menos para os padrões contemporâneos), a cozinha e os espaços comuns também exigiam uma abordagem que permitisse um fluxo permanente de pessoas, ao mesmo tempo que protegesse o recato da família. A biblioteca ficou “arrumada” na própria escada, assumindo-se como um elemento estruturador da vivência doméstica e a cozinha instalada num módulo “no meio do caminho”, um local por onde todos têm de passar, residentes ou visitas.
Porto, Portugal
Arquitectura/Coordenação: Adriana Floret
Colaboradores: Inês Dinis, Jorge Teixeira
Especialidades: Avelino Santos, N40W8 Lda., Smartdomus
Construção: Rielza, Técnica e Construção do Douro.
Fotografia: João Morgado
O prédio situado na zona de Cedofeita tinha aquela qualidade própria de todos os edifícios anónimos do século XIX: boa qualidade construtiva. Mas além disso, era também detentor de uma história, ela própria igualmente anónima, de várias modificações que procuraram, ao longo dos tempos, ajeitar o prédio às necessidades dos seus utentes.O resultado final já poucos vestígios apresenta da sua origem, exceto, lá está, a sua qualidade construtiva.
Foi a partir daí que trabalhámos, a pensar num programa ambicioso: criar um lar para uma família de cinco pessoas, sendo que estaríamos obrigados a criar um espaço de escritório para o chefe de família e ainda uma biblioteca.
Tratando-se de uma família “numerosa” (pelo menos para os padrões contemporâneos), a cozinha e os espaços comuns também exigiam uma abordagem que permitisse um fluxo permanente de pessoas, ao mesmo tempo que protegesse o recato da família. A biblioteca ficou “arrumada” na própria escada, assumindo-se como um elemento estruturador da vivência doméstica e a cozinha instalada num módulo “no meio do caminho”, um local por onde todos têm de passar, residentes ou visitas.
Porto, Portugal
Arquitectura/Coordenação: Adriana Floret
Colaboradores: Inês Dinis, Jorge Teixeira
Especialidades: Avelino Santos, N40W8 Lda., Smartdomus
Construção: Rielza, Técnica e Construção do Douro.
Fotografia: João Morgado
